Você já viu algum conteúdo que parecia ter sido feito por IA?
Frio. Genérico. Bonito, mas vazio.
A imagem era chamativa, a legenda certinha — mas nada ali conectava com alguém de verdade.
Isso acontece mais do que parece.
E não é culpa da IA.
A verdade?
IA é uma ferramenta. E toda ferramenta precisa de direção.
E direção, só você pode dar.
Onde a IA erra? Onde a gente erra?
Às vezes, achamos que a IA criou algo ruim. Mas, na real, fomos nós que demos a instrução errada — ou nenhuma.
Você já caiu nessa?
“Joguei no ChatGPT e postei.”
“Pedi uma imagem no Midjourney e usei direto.”
O resultado?
Conteúdo sem identidade, sem estratégia, sem alma.
É como esperar que uma câmera profissional grave um filme sozinha no modo automático.
A diferença está no prompt (comando)
A IA entrega o que você pede.
Mas se você pedir mal, ela vai te dar exatamente o que você não precisa.
Olha esse exemplo:
Prompt 1:
"Crie uma legenda para um post sobre produto de beleza."
Prompt 2:
"Crie uma legenda para o Instagram sobre o lançamento de uma linha vegana para pele oleosa. Tom acolhedor, voltado para mulheres de 25 a 40 anos. Use linguagem leve, uma pergunta para gerar engajamento e CTA para clicar no link da bio."
O resultado é outro nível.
Quando o botão sozinho não resolve
Um cliente me pediu para revisar uma automação de e-mails feita com IA.
Estava tudo certo: ortografia, estrutura, lógica.
Mas tinha um problema grave: parecia que nenhum dos e-mails conhecia o cliente do outro lado.
Refizemos tudo com base no funil real, nas objeções do público, e adicionamos contexto em cada etapa.
O resultado?
Mais aberturas. Mais cliques. E o melhor: mais respostas.
IA + Contexto = Resultado
Quer usar IA com impacto real? Traga esses 3 elementos com você:
1. Clareza sobre o objetivo
Quer vender? Engajar? Ensinar? Entreter?
2. Conhecimento sobre o público
Crie para alguém específico — com nome, rotina e dores.
3. Contexto do canal e do momento
O que funciona no Instagram não funciona igual no LinkedIn.
Como aplicar no dia a dia (sem complicar)
Antes de abrir qualquer ferramenta pergunte:
Para quem estou criando?
Qual é o objetivo dessa atividade?
Em que momento da jornada ela será vista?
O que essa pessoa já sabe ou sente sobre isso?
Só então, aperte o botão.
IA sem estratégia é só barulho
Muita gente usa IA pra “encher o calendário”.
Poucos usam pra construir presença de marca com propósito.
Muita gente cria post só pra “manter o feed ativo”.
Poucos criam com intenção de conectar com alguém.
A IA não é um atalho pra fazer mais rápido.
É o motor pra fazer melhor — se você souber pra onde ir.
Um último lembrete
Você não está atrasado.
Está no tempo certo de começar — com mais intenção e menos afobação.
Quem usa bem IA não é quem digita mais prompts.
É quem pensa antes de digitar.
Na próxima vez que você for criar algo com IA, pergunte:
“O que eu quero que isso gere? E pra quem?”
É aí que a mágica acontece.
Se essa edição te ajudou a enxergar a IA de outra forma, compartilha com alguém que que quer aprender sobre isso.
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Sem promessas milagrosas. Só o que funciona na prática.